domingo, 4 de maio de 2008

aquele dia... PARTE 2

No capítulo anterior:
Tudo estava indo bem quando ela escuta que o
ônibus vindo de certa cidade quebrou e ia demorar,
talvez quem sabe nem chegar a tempo de tudo...
O coração dela apertou...

Mas ainda tinha esperanças... Talvez porque ela
soubesse que tudo ia dar certo...

O coração dela estava sossegado até aquela manhã
pelo menos estava desde que terminara um breve
namoro que podemos classificar como sério... Mas
de sério, só as alianças... Pois o coração dela estava
em outro lugar... E se o coração está em outro lugar,
não tem como o namoro ser sério de verdade...

*Flash back*
Para entendermos melhor isso...

Um pouco antes do namorinho de alianças, a moça
estava com um moço, o qual o coração sabia que era
o certo, mas a cabeça dizia que era o errado, não
pelo cara ser o "malvado/bandido", é que toda a
situação parecia levar a algo que talvez tenha sido
um engano... Pela sua racionalidade exagerada ela
decidiu que não dava certo, ela tentava traçar um
futuro que ela mesma pensava que não poderia
nunca chegar, então, por que deixar acontecer?
Ela queria que acontecesse... Mas ela era e continua
sendo realista demais, talvez um pouco imediatista
e "planejadora", querendo sempre ter uma visão
de um futuro bem planejado e seguro... E apesar
disso ser uma qualidade, o exagero estragou um
pouco as coisas...

Resolveu então terminar tudo e mesmo sabendo
que poderia se arrepender e que, de fato constado
um bom tempo depois, não era certo, ela começou
a namorar um outro cara bem pouco tempo depois...
Ou seja, namorou um moço pensando no outro...
Não que ela não tenha sido feliz nesses 2 meses de
namorinho de alianças, sim, ela foi, mas 90% da
coisas que aconteceram mostravam que ela seguiu
o caminho errado... O cara de aliança não era O cara...
*Fim do Flash back*

Bom, está solteira e sozinha... Coração sossegado...
Então por que essa inquietação? Ela jurou para ela
mesma que seria o ano de se dedicar intensamente
ao lado profissional, que o coração não teria tempo
e se desse uma brechinha talvez muitas pessoas
sairiam machucadas, então, ela resolveu que nem
tentar ia mais...
Mas aquele ônibus não chega... O coração cada vez
mais aperta... Tenta se distrair, se dedica ao máximo
no treino e aos amigos das outras cidades...
Então ela vê o ex das alianças... Ela não se abala
com a presença dele... Apenas o olhar dele triste e
insistente a incomodam um pouco... Mas como disse
anteriormente, a dedicação profunda ao que ela
chama de trabalho-hobby-lazer (tudo junto assim
mesmo) a distraem...

Então, no fim da daquela fria manhã, que estava
esquentando, ela escuta que o que tanto esperava
chegou e assim o coração sossegou... Não o vê de
imediato, ela não pode largar as funções que lhe
foram ali designadas... E apesar de outra nova
inquietação (por ansiedade), ela já estava bem mais
tranquila...

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